A FANEM apresentou durante a Hospitalar 2018  aplicação do conceito de conectividade e internet das coisas em sua linha de equipamentos neonatais. A plataforma MultiConnect já utilizada nas Câmaras de Conservação, foi incorporada agora aos equipamentos –  incubadoras e berços aquecidos – agregando recursos de monitoramento a distância. A tendência é que, em um futuro próximo, esteja embarcada também nos demais equipamentos da FANEM.  As inovações promovidas são consequência dos investimentos contínuos em P&D que a empresa realiza, desde a sua fundação.

“Os ambientes e os equipamentos estão cada vez mais conectados e daqui para frente este recurso será uma exigência das instituições de saúde”, explica Djalma Luis Rodrigues, diretor executivo da empresa.  “A Fanem já vem preocupando-se com a tecnologia de interconectividade desde 2006, quando embarcou em câmaras de conservação um software próprio denominado Softchamber”, explica.

Os investimentos mundiais em aplicações IoT na área de saúde devem crescer US$ 158.1 bilhões nos próximos cinco anos. Importante ressaltar que, mais do que um volume de recursos, essa perspectiva representa uma grande transformação que impactará na qualidade de vida das pessoas. Processos clínicos e a própria gestão das instituições de saúde serão muito facilitadas com a adoção de IoT em diversas áreas e dispositivos.  A combinação de atendimento ao paciente com a tecnologia é crescente e oferece uma oportunidade única de monitorar e melhorar os resultados dos tratamentos aos pacientes. Os sensores e conexões, tanto para análise como diagnóstico, não só reduzem os riscos e as incertezas, como também ajudam a estruturar programas de saúde mais eficazes.

Atualmente, a plataforma MultiConnect FANEM, além de permitir a conectividade local com o SoftChamber 3.0, também disponibiliza a informação na nuvem. Essa tecnologia dispõe dos principais e mais avançados protocolos de comunicação do mercado. Empregando Bluetooth, Wi-Fi ou Ethernet, é possível  conectar o dispositivo FANEM à rede de computadores, e então ter seus dados armazenados e visualizados pelo software ou a distância.

Na Hospitalar, foram demonstrados os primeiros caminhos de uma solução completa usando o protocolo médico HL7 para coletar os dados disponibilizados pelas incubadoras e berços aquecidos FANEM, instalados em uma unidade de terapia intensiva. Estas informações serão exibidas em uma tela, como um sistema supervisório remoto, juntamente com outras informações pertinentes do paciente neonatal. A equipe de engenharia clínica também poderá beneficiar-se com a transmissão de informações técnicas, como dados de calibração e manutenção do equipamento, por exemplo.