A tecnologia de aquisição de imagens revolucionária e única na América Latina, chamado de EOS Imaging – método que captura imagens simultâneas tridimensionais (3D) do corpo humano inteiro, nos planos frontal e perfil, está disponível no Fleury Medicina e Saúde.

O cliente realiza o procedimento em pé (posição funcional ortostática) e em uma única varredura de imagem, sem emendas ou distorções. Este diferencial aumenta o nível de precisão do diagnóstico, do planejamento pré-operatório e avaliação pós-operatória, bem como proporciona a navegação cirúrgica do quadril, coluna e joelho.

Fruto da evolução de um Prêmio Nobel, o EOS traz inovações para o cuidado ortopédico ao possibilitar a avaliação e mensuração do equilíbrio sagital da coluna e das relações espaciais entre o quadril e eixos dos membros inferiores e suas articulações.

“A possibilidade de agora analisar imagens da cabeça aos pés, e não de forma segmentada como usualmente é feito, muda a maneira como entendemos as interações osteoarticulares dos diversos segmentos anatômicos e, consequentemente, traz novas perspectivas sobre a causa de muitas doenças osteomusculares”, afirma Marcelo Astolfi Caetano Nico, médico radiologista do Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem Osteomuscular do Fleury Medicina e Saúde.

Para Nico, a qualidade do exame atende uma demanda crescente, já que as doenças musculoesqueléticas são mais comuns em pacientes com idade avançada e, segundo dados do IBGE, a população de idosos do Brasil vai triplicar até 2050, chegando a 66,5 milhões de pessoas (29,3%). Outro fator da atualidade que tem levado muitos jovens aos consultórios de fisioterapia é o uso excessivo de dispositivos móveis. Estudos apontam que o uso intenso de smartphones e tablets, prática cada vez mais comum hoje, tem contribuído para desconfortos na região do pescoço e lombar e quadros inflamatórios nos tendões dos dedos das mãos.

Baixa dose

Além de possibilitar a reconstrução 3D do corpo inteiro a partir das imagens geradas pelo exame, a agilidade e a baixa radiação são outros dois importantes diferenciais do EOS, pois a exposição demasiada à radiação pode resultar em riscos para a saúde em longo prazo. Um estudo no New England Journal of Medicine sugere que aproximadamente 2% dos casos de câncer nos EUA podem estar ligados ao uso crescente de tomografias. As crianças, em particular, são mais susceptíveis aos efeitos colaterais potenciais ligados à radiação médica excessiva, como um risco aumentado de desenvolver câncer induzido por radiação mais tarde na vida.

A nova tecnologia EOS, presente em países como EUA, China, Japão e Europa, minimiza esses riscos, uma vez que reduz a dose de radiação em até 85% em comparação com a radiografia digital (tecnologia padrão de radiografia), sem comprometer a qualidade da imagem, e em até 95% quando comparada à tomografia computadorizada.

Avanços mais recentes na solução permitem, ainda, a aplicação da técnica de microdose para a aquisição das imagens com uma redução de aproximadamente 26 vezes a dose da radiografia convencional (2.6 μSv no EOS microdose versus 67.5 μSv na radiografia digital convencional). A dose efetiva de uma única radiografia de microdose (2.6 μSv) é inferior à radiação de fundo diária, ou seja, aquela radiação natural a qual estamos expostos diariamente.

“A baixa radiação traz um benefício muito grande para as crianças e pacientes que possuem deformidades musculoesqueléticas severas e que precisam fazer com muita frequência exames de imagens para monitorar suas condições de saúde”, explica Nico.

Quando realizar o exame

Uma das principais aplicações clínicas do sistema EOS refere-se a patologias na coluna vertebral, como é o caso da escoliose, que requer radiografias repetidas e atinge mais frequentemente crianças e adolescentes. O acompanhamento evolutivo destas patologias pode agora ser realizado de forma mais completa com a avaliação de todo o esqueleto, desde a cabeça aos pés, em poucos segundos e com o enorme diferencial da extrema baixa dose de radiação.

Ainda para o especialista, a chegada desta tecnologia proporciona também o melhor planejamento de cirurgias de quadril, joelho e de outros segmentos dos membros inferiores, já que a modelagem 3D fornece medições mais precisas de vários parâmetros-chave usados para avaliar o alinhamento dos membros inferiores, como ângulos tibiais e femorais ou angulações frontal e lateral.

O exame está disponível no Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem Osteomuscular do Fleury Medicina e Saúde, instalado na Unidade Higienópolis em São Paulo.