Tatiana Pimenta, CEO e Fundadora da Vittude, startup brasileira especializada em saúde mental, está desembarcou neste domingo, 15 no Vale do Silício a convite do Airbnb, em função do Prêmio Mulheres Tech em Sampa, realizado em janeiro pela Prefeitura de São Paulo com o objetivo de estimular a maior participação feminina no ecossistema de startups da capital.

A Tech Sampa, a RME e a Airbnb acompanharam as seis startups vencedoras por 8 meses para elegerem as três que seriam premiadas com uma viagem para São Francisco. As finalistas foram Vittude, Testr e Nahora.com. “Durante a viagem, teremos a mentoria das duas maiores executivas do Airbnb, Belinda Johnson e Beth Axerold. Uma oportunidade única para nós e que com certeza irá agregar muito para os nossos negócios”, conta.

Tatiana também foi selecionada para participar do Global Entrepreneurship Summit (GES), em Hyderabad, capital do empreendedorismo da Índia. Realizado de 28 a 30 de novembro, o evento destaca o apoio às mulheres empreendedoras e o fomento ao crescimento econômico global – por isso o tema “Women First, Prosperity for all” (em português, “Mulheres primeiro lugar, Prosperidade para todos”).

A Vittude, que foi fundada em maio de 2016, já está presente em 90 cidades brasileiras e possui mais de 1300 psicólogos qualificados para atender as demandas de empresas e pessoas que queriam falar com um profissional de psicologia. Agora, esta oportunidade pode significar um salto nos negócios.

“Esta reunião acontece anualmente e reúne empreendedores de todo o mundo. Por isso, estou muito otimista e feliz por fazer parte desta edição. A Vittude já alcançou números expressivos desde o seu lançamento e, por meio desta oportunidade, acredito que possamos fechar o ano com novas parcerias e novas perspectivas”, comenta Tatiana.

A executiva conta que fundou a Vittude com o objetivo de levar a terapia para um universo maior de pessoas por meio da desmistificação desse tratamento. Os números mostram que ela está no caminho certo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking mundial de ansiedade. Somente este transtorno custou aos cofres públicos R$ 1,3 bilhão no último ano.

No ambiente corporativo, os números não são diferentes. Estima-se que 20% dos funcionários ativos estejam trabalhando sob forte pressão emocional, comprometendo a saúde física e psíquica, resultando em prejuízos relacionados à queda na produtividade, absenteísmo e turnover (em português significa rotatividade) elevado.