Com faturamento de quase US$ 2 bilhões em 2015, atuação em mais de 100 países e 10 mil funcionários, a Hill-Rom atua diretamente no Brasil desde 2012, e têm como seus principais segmentos de mercado os cuidados diagnósticos e respiratórios, soluções cirúrgicas e suporte e manuseio do paciente.

Um deles, o Sistema Hill-Rom de conformidade de lavagem de mãos permite, sem interromper o fluxo de trabalho dos cuidadores e demais profissionais da saúde, monitorar os eventos de higiene de mãos de maneira ininterrupta (24X7), 365 dias do ano.

A importância dessa atividade nos hospitais é negligenciada e pouca aderência dos profissionais envolvidos, apesar que a falta da prevenção de infecções associadas a hospitais (IHA)  afetam mais de 1.7 milhão de pacientes anualmente.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 234 milhões de pessoas são operadas anualmente no mundo e, deste total, um milhão morre devido a infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório. Estima-se que, no Brasil, a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações e, diante deste fato, a Anvisa tem como meta, para os próximos três anos, reduzir em 30% os índices nacionais.

Os impactos financeiros também são de grande relevância. Os custos médicos diretos associados às IHAs nos hospitais dos EUA variam aproximadamente entre R$ 97,7 a R$ 154,8 bilhões e os retornos com a prevenção destas incidências variam entre R$19.6 milhões a R$108.35 bilhões.

O objetivo é fazer com que a aderência à conformidade de lavagem de mãos salte de 20% (índice normalmente apresentado no Brasil) para 80%. Inclusive, uma análise baseada em mais de 20 milhões de eventos de higiene mostrou que as instituições americanas que fazem uso da solução incrementaram em média 226% a taxa de conformidade com protocolo de higiene de mãos. Ademais, cada 1% de elevação neste índice, corresponde a uma economia média anual de cerca de R$ 134.16 milhões.

Entre os componentes do sistema estão um monitor de teto, um roteador de baixa frequência (RF), um monitor de parede, um sensor incorporado ao dispensador de sabão ou gel e crachá eletrônico com alertas para os profissionais da saúde.

“O hospital estabelece um protocolo, que pode ser, por exemplo, lavar as mãos a toda entrada e saída do leito. A realização do procedimento de lavagem é registrada com a aproximação da mão do profissional no dispensador e com a leitura do crachá, o que permite que o evento seja correlacionado ao número do leito e também ao cuidador. Um mapa evidencia, por cores, o cumprimento ou não da tarefa de higiene das mãos. Relatórios são gerados em tempo real, permitindo tanto a identificação como a comparação dos comportamentos entre as áreas da instituição”, explica Bernardo Medrado, novo country manager da empresa no Brasil.

Medição automática de sinais vitais

Outra produto da empresa é o Connex Spot Monitor (CSM) realiza medição digital completa e confiável dos sinais vitais dos pacientes, tanto em situações pontuais de rotina como em casos de monitoramento em intervalos. Projetada por médicos, a solução tem como principal diferencial a possibilidade de configurar Protocolos de Alerta Precoce personalizados, o que ajuda a reduzir o risco de complicações e até de óbitos.

De acordo com Medrado, esta característica responde ao desafio crítico das equipes de saúde. Estudos apontam que antes de um paciente ter uma parada cardiorrespiratória ou deteriorar seu quadro clínico, ele apresenta alteração de sinais de seis a oito horas antes do evento. Segundo esses dados, 60% das paradas cardíacas, óbitos e admissões de emergência não planejadas para a UTI, são precedidas por mudanças hemodinâmicas; e 84% dos pacientes que desenvolvem insuficiências cardíacas tiveram um episódio de instabilidade oito horas antes da ocorrência.

Além disso, cerca de 20% dos pacientes têm seus quadros evoluídos para alguma complicação, que em 37% dos casos, poderiam ser prevenidos com um monitoramento mais efetivo de parâmetros como termometria, pulso oximetria, pressão arterial, entre outros. “Convencionalmente, estes sinais vitais são verificados com o apoio de vários equipamentos e os dados colhidos, são inseridos manualmente no sistema. E isso nem sempre ocorre imediatamente, pois existe o tempo de deslocamento do profissional até o computador mais próximo”, ressalta Medrado.

O CSM, por reunir todos esses dispositivos em um só, reduz de cinco para um minuto o tempo de mensuração dos sinais vitais e ainda disponibiliza aos médicos o acesso imediato aos dados, onde e quando eles necessitarem.  Os dados captados com precisão no local de atendimento são enviados de forma automática para o prontuário eletrônico. Assim, erros de transcrição e omissões são reduzidos.

Além da otimização dos resultados clínicos, maior segurança para o paciente e para os dados, a nova solução de automatização de sinais vitais da Hill-Rom/Welch Allyn melhora o fluxo de trabalho dos profissionais da saúde e ajuda a reduzir o tempo de internação, proporcionando um grande equilíbrio entre satisfação dos pacientes e a redução de custos para as instituições de saúde.

Hill-Rom

A Hill-Rom, fundada em 1929, tem adquiridonos últimos 6 anos varias empresas nos últimos anos, como a Allen Medical, Aspen Surgical, Liko, Trumpf Medical, Völker e Welch Allyn.  Atendo os hospitais,  ambulatórios, salas de emergência, centros cirúrgicos, unidade de cuidados intensivos, internações e cuidados de longo prazo (home care) e respiratórios.

Desde que  abriu seu escritório operacional no Rio de Janeiro, expandiu sua rede de distribuição, ampliou a base de clientes e aprimorou o suporte pós-venda, assistência técnica e os programas de treinamentos, bem como ampliou seu  portfólio de distribuição. Atualmente, a empresa tem um programa extenso de educação continuada e capacitação dos profissionais da rede, por meio Hill-Rom University Internacional.