Prestes a completar 60 anos de atividades, o Hospital Santa Paula acaba de criar a área de Governança de Tecnologia para garantir a proteção de dados dos pacientes. Um dos objetivos ainda para este ano é alcançar o nível máximo (nível 7) da Certificação HIMSS – Health Information and Management Systems Society, que valida as boas práticas e segurança no atendimento das instituições de saúde com reconhecimento internacional. Ao atingir este patamar, ele é assegurado como um hospital 100% digital.

Desde 2015 no nível 6 da HIMSS, o Hospital Santa Paula se utiliza de tecnologias que dão suporte à assistência clínica e ao cuidado do paciente em todos os setores do hospital por meio de um prontuário eletrônico: emergência, internação, UTI, ambulatório, centro cirúrgico, etc. A certificação nível 6 garante a proximidade com o paciente, individualização de cuidados, comunicação eficaz com a equipe multidisciplinar do hospital e, principalmente, segurança para o paciente. O investimento constante em Tecnologia da Informação também é muito importante, uma vez que as certificações digitais estão cada vez mais avançadas e trazem benefícios para diversas áreas do Hospital Santa Paula.

A evolução do nível 6 para o 7 é muito grande. O hospital investe constantemente em inovação para a conquista desta certificação. Apenas três hospitais privados no Brasil são nível 7, pois já nasceram digitais e com prontuários eletrônicos.

IOSP

O Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP) já foi criado com todas as características necessárias do nível 6 e é 100% digital. Para atingir o nível 7, todo o complexo hospitalar vai receber os investimentos em tecnologia e pessoas necessários para atingir esse objetivo.

Esses investimentos incluem a aquisição de um novo monitor clínico de pacientes para coleta automática de sinais vitais e compartilhamento de dados com o sistema de gestão do hospital – o Tasy, da Philips Healthcare. O monitor Connex Spot Monitor Welch Allyn pode ser usado com quase todos os pacientes, desde neonatos até adultos, para registrar a pulsação, a pressão sanguínea, a oxigenação do sangue e a temperatura corporal.  Com ele, os colaboradores podem facilmente conectar o dispositivo a qualquer PC que esteja executando o Tasy e transferir os sinais vitais diretamente para o prontuário do paciente sem a necessidade de se conectar fisicamente com qualquer cabo.  O dispositivo também ajuda a rastrear e detectar sinais precoces de deterioração do paciente em ambientes hospitalares com base em uma calculadora de ponto de atendimento para determinar a probabilidade de eventos adversos. À medida que são tomadas informações vitais e dados adicionais do paciente são inseridos no dispositivo, o monitor produz um resultado de pontuação automatizado codificado por cores que é exibido no dispositivo junto com instruções de intervenção determinadas pela instalação para ajudar os provedores a tomar decisões precisas sobre o atendimento ao paciente rapidamente. As informações de pontuação também podem ser comunicadas ao Tasy, bem como exibidas em um posto de enfermagem central.

Também a aquisição de 60 carrinhos com computadores equipados com leitor de código de barras para fazer a leitura das pulseiras dos pacientes, ampliando também para os leitos dos andares e das UTI´s, o que já existe hoje no Pronto Atendimento e no IOSP.

O Santa Paula utiliza prontuário eletrônico em toda a cadeia de atendimento, permitindo que a informações colhidas na beira do leito sejam compartilhadas com os postos de enfermagem em tempo real.

Além disso, mm 2017, ele foi o primeiro hospital na rede privada a utilizar equipamentos com tecnologia de fluorescência de alta definição para proporcionar ao cirurgião evidências claras, durante o procedimento, de áreas com vascularização ou de possíveis ramificações e metástase de um tumor.