Nascido em Limeira, no interior de São Paulo, o jovem Diego Silva Mota, 19 anos de idade, desenvolveu o JOTADEF (Jogo de Tabuleiro Adaptado para Deficiente Físico), um projeto que tem como objetivo de promover a inclusão social, ajudar na fisioterapia e raciocínio lógico, além de promover o lazer para pessoas que perderam a mão, parte dos membros ou até mesmo os movimentos de pinça.

O material consiste em um eletroímã que pode ser acoplado ao braço da pessoa, podendo ser acionado por alguma parte dos próprios braços ou dos pés. Com isso, pessoas deficientes podem jogar com outras deficientes ou até mesmo pessoas não deficientes

A ideia de Diego surgiu em 2013, quando ele estava no segundo ano do colegial e possuía uma disciplina de projetos técnicos e científicos. Nela, o jovem, junto com dois amigos, resolveu adaptar a ideia de um projeto de jogo de botão, para criar a adaptação para jogos de tabuleiro.

“Muito deficientes não gostam da fisioterapia comum, acham muito chata e consequentemente acabam fazendo com os membros se atrofiem por não terem os movimentos necessários. E com essa ideia nós conseguimos fazer com que de forma lúdica e divertidas, eles movimentem o membro e o estimulem, fazendo sem perceber, a fisioterapia de uma maneira não convencional”, conta Diego.

Desde 2013, o estudante conseguiu ajudar 6 pessoas – uma delas não tinham as mãos e os demais possuíam alguma deficiência nos membros – e garante que ajudar o próximo é uma maneira de ter a satisfação pessoal.

Diego conta atualmente com o apoio dos pais, da professora e orientadora da escola onde se formou, Patricia Tancredo, da ABRESPI (Associação Brasileira de Esportes da Mente) e também da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold’em) para continuar aperfeiçoando o seu projeto. A ideia é conseguir fazer com que seu protótipo ajude o maior número possível de pessoas.