Hoje não é mais possível se pensar em uma empresa, seja de que segmento for, sem processos. A automação de tarefas repetitivas, os grandes volumes de notas fiscais, prontuários não digitalizados, faturamentos enfim um número incontável de tarefas importantes, mas tradicionalmente manuais, sem que haja uma equipe grande e um outro grande número de sistemas para executá-las.

Neste campo a automação de processos ou RPA – Robotic Process Automation, veio ajudar com a agilidade e diminuição de custos, para que toda e qualquer tarefa repetitiva venha a ser executada com excelência através de bots, especificamente treinados para isso.

Segundo Kleber Rodrigues, co-fundador da WDG, em sua apresentação no Fórum de Saúde Digital, promovido no último dia 2 pela TI Inside, essa realidade já faz parte do cotidiano de várias empresas de saúde, sejam elas da área pública quanto do sistema suplementar.

“Sabemos que o mercado de saúde no Brasil, atende à um grande número de pessoas e para que este trabalho seja feito com a agilidade e qualidade necessárias é preciso que estes processos, menos nobres, sejam destinadas a robôs que podem executar estas tarefas com perfeição, utilizando chatbots, Inteligencia Artificial, imagens, OCR e PDF’s  entre outros”, assegura o executivo.

Para Rodrigues uma das maiores vantagens do uso do RPA para área de saúde hoje é de fato olhar para os processos repetitivos como tarefas que podem ser feitas por  robôs, deixando que a equipes se  ocupem com outras tarefas mais nobres dentro da cadeia produtiva da saúde, além de possibilitar uma enorme economia de tempo já que os sistema fazem a interface com áreas de governo, para troca de informações e atualizações , por exemplo.

“O interesse do setor é grande e percebendo uma melhora na economia é bom estar preparado para assimilar as demandas futuras sem que isso exija novas contatações, ou mudanças para outros espaços físicos”, conclui Rodrigues.