A Dasa apresenta seu Centro de Diagnóstico em Genômica, maior parque tecnológico especializado em sequenciamento genético da América Latina, que recebeu investimentos de mais de R$ 60 milhões. O local processará exames genéticos e genômicos de mais de 700 unidades de laboratórios Dasa em todo o País, como Delboni (SP), Sergio Franco (RJ), Exame (DF) etc. O Centro de Diagnóstico em Genômica é formado pelo GeneOne, laboratório de genômica que integra a Dasa e oferece Medicina Personalizada em áreas como Oncogenética, Cardiogenética, Doenças Raras, Neurogenética, Reprodução Humana, entre outras.

Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa, explica o foco da companhia para a criação do Centro. “Em 2003, a conclusão do sequenciamento do DNA humano marcou a evolução da saúde. Isso possibilitou individualizar cuidados por meio da medicina de precisão. O Centro de Diagnóstico em Genômica da Dasa reforça nossa atuação em medicina personalizada, com testes genômicos e exames genéticos preditivos”, reforça.

Formado por equipe multidisciplinar, com 34 profissionais mestres e doutores que têm parcerias com instituições de ensino e produção de estudos de ciência básica, clínica e translacional, como biólogos especialistas em genética molecular, bioinformatas, patologistas e geneticistas, o Centro de Diagnóstico em Genômica oferece o maior corpo clínico em genética do Brasil.

Sequenciadores NGS como o NovaSeq 6000, o mais moderno equipamento para sequenciamento do genoma humano, compõem o arsenal tecnológico. Também estarão disponíveis equipamentos como NextSeq/NextSeq550, MiSeq (Illumina) e S5 System (ThermoFisher), a plataforma para SNP-array iScan (Illumina) e PCR digital (BioRad). A automação de procedimentos técnicos, como extração de DNA e preparo de biblioteca de NGS, ampliam a capacidade de escala, garantindo alto padrão de qualidade e reprodução de exames com acurácia e precisão.

Os espaços do Centro são integrados por paredes transparentes de vidro. Do hall de entrada, a área técnica já pode ser visualizada pelos visitantes. Isso possibilita, de forma inédita no mercado diagnóstico, proximidade do corpo clínico com os pacientes e seus médicos. Favorece também trocas de conhecimento entre as áreas técnica, médica e de bioinformática para validações de novas metodologias em tempo real, sem prejudicar agilidade do processo. “Intensificaremos encontros científicos sobre genética e atenderemos os pacientes que desejarem ter mais informações sobre genômica. Hoje, com o empoderamento do paciente, essa disponibilidade é fundamental”, aponta o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana.

Outro conceito inovador é o peer learning (aprendizagem entre pares). Todos os laudos processados serão vistos por, pelo menos, dois profissionais (peer review) e os casos mais complexos serão discutidos pelo grupo de especialistas em genética. Para Campana, esta interação permite que os resultados da rotina diagnóstica e as validações de novas metodologias sejam otimizados. “Criamos um núcleo de discussão e aprendizagem, em tempo real, que conta inclusive com médicos e parceiros internacionais. Isso possibilita a criação de um banco de dados de genética e em razão da ampla presença dos laboratórios da Dasa no País, atendidos com exames do GeneOne é um grande diferencial para a saúde dos brasileiros”, explica.

Associado ao novo espaço, a Dasa mantém parcerias com empresas internacionais que são referência na área para transferência de tecnologia, como Natera (Reprodução Humana), Health in Code (Cardiogenética), Quest Diagnostics (Neurogenética), Sophia Genetics (Doenças Raras e Oncogenética), Strand e Myriad (Oncogenética).

Exames

O Centro de Diagnóstico em Genômica tem capacidade para realizar exames de alta complexidade como sequenciamento de nova geração (NGS), análise cromossômica por microarray (SNP-array) e outras metodologias complementares, como MLPA, Sequenciamento Sanger, PCR digital e PCR em tempo real.

Os processos embrionários, como a fertilização in vitro (FIV), estão mais frequentes no país. Segundo o IBGE, o grupo de mães que tem entre 30 e 39 anos passou de 22,5% em 2005 para 30,8% em 2015. Dados da Anvisa apontam que mulheres acima de 35 anos são as que mais recorrem ao método FIV e têm os exames genéticos de Reprodução Humana como grandes aliados, já que a partir de 30 anos, a fertilidade feminina inicia a redução de produção de óvulos e aumenta o risco de problemas durante a gestação e de o bebê apresentar falhas genéticas. Por isso, o Centro de Diagnóstico em Genômica oferece os mais modernos exames com esta finalidade, como o NIPT, teste pré-natal não invasivo para identificar síndromes, como Down).

Outro exame com foco em Reprodução Humana é a Triagem Genética Pré-Implantação, PGD e PGS, que amplia as chances de a FIV ser bem-sucedida. O processo analisa o material genético do embrião antes da implantação no útero, permitindo detectar possíveis comorbidades e, assim, implantar apenas embriões saudáveis, sem riscos genéticos hereditários.

“Trouxemos a tecnologia utilizada para análise das amostras para São Paulo e enviamos a nossa equipe para um treinamento com os maiores especialistas em medicina fetal do mundo, em São Francisco, na Califórnia. Com isso, garantimos autonomia para processar exames de Reprodução Humana aqui, com o nosso corpo clínico”, destaca Campana.

Os exames de medicina genética e genômica da Dasa são oferecidos pela GeneOne, que integra a Dasa, nos mais de 40 laboratórios que compõem a rede diagnóstica em todo o País, em 11 Estados e no DF.