As 15 curvas do Circuito de Interlagos somadas à alta velocidade dos carros de Fórmula 1 propiciam o cenário ideal para o aumento de atenção em relação à segurança, mesmo com habilidade dos pilotos em contorná-las com tamanha facilidade. Contudo, uma ampla equipe multidisciplinar de profissionais que atua no asfalto – que contempla desde os comissários esportivos, como bandeirinha e segurança de pista, até brigadistas, médicos e socorristas – precisa estar altamente treinada e preparada para agir em eventuais ocorrências com os pilotos.

É por isso que todo ano a etapa brasileira da competição realiza um simulado de pista para integrar o trabalho de todos os envolvidos neste ambiente da corrida. E o Leforte, que assume como hospital oficial do GP do Brasil de Fórmula 1 a partir deste ano.

Com mais de 120 profissionais capacitados escalados para o evento esportivo, a instituição disponibilizará médicos de diversas especialidades, como neurologia, cardiologia, traumatologia e ortopedia, além de enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos e socorristas, todos sob a supervisão do médico Dino Altmann, que atua no campeonato há mais de 20 anos e estará presente no simulado.

“A mudança no regulamento técnico da atual temporada resultou em carros mais robustos, com pneus mais largos, asas maiores e, consequentemente, mais velozes. Nas curvas, eles passam a ser até 40km/h mais rápidos, o que é motivo de alegria para os pilotos e de atenção redobrada para os médicos, que são os principais atores no momento da tomada de decisões clínicas nas pistas. Ter nossos profissionais sendo reconhecidos sob a chancela da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) reitera ainda mais a qualidade do corpo clínico da instituição”, destaca Rodrigo Lopes, CEO do Leforte.

Carros mais velozes e mais seguros

Diante de um cenário mais veloz dentro das pistas, a FIA anunciou recentemente que para o próximo ano o Halo será uma nova peça de proteção obrigatória para os carros da Fórmula 1. O dispositivo conta com três hastes e será implementado ao cockpit dos veículos, a fim de garantir mais proteção contra possíveis objetos externos – como rodas, entre outros, ou até mesmo colisão entre carros – que possam atingir o piloto.

“O Brasil é um dos poucos países que realiza o simulado antes da competição. Isso é fundamental para garantir um trabalho otimizado entre todos os integrantes da pista. Para isso, precisamos contar com um corpo clínico de ponta e este foi um dos diferenciais do Hospital Leforte, referência em especialidades de alta complexidade, como neurologia, cardiologia, traumatologia e ortopedia, áreas essenciais para a Fórmula 1. Fora isso, embora a nova peça tenha como principal objetivo propor mais segurança para os pilotos, trata-se de um novo obstáculo no momento de uma possível remoção, situação que exige a atuação de profissionais muito bem capacitados, como os da instituição”, finaliza Dino Altmann.