Com este objetivo de ter uma ambulância disponível mais próxima para ser enviada rapidamente para o local de um acidente, a Central 24 Horas, fornecedora de soluções de contact center e TIC, desenvolveu painéis de indicadores de performance (PIP) para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) do Rio de Janeiro (RJ), empregando o software de monitoramento de rede PRTG Network Monitor, da empresa alemã Paessler AG, desde junho de 2015

O PRTG é empregado na coleta de informações do Sistema de Regulação Médica (SisReM) e na orientação de alertas e notificações sobre os principais indicadores da gestão do SAMU da capital carioca, cuja responsabilidade é da Subsecretaria de Defesa Civil, através do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). Esses indicadores são obtidos e gerenciados em tempo real pelo software, projetados para acesso móvel, a qualquer momento e em qualquer lugar.

Vários indicadores estão presentes: Controle da frota de ambulâncias, tanto por tipo (básico, intermediário ou avançado) quanto por estado operacional (operante ou não); controle de disponibilidade de macas (quando não há leito para o paciente no centro hospitalar, ele fica na maca da ambulância e a ambulância fica ali, indisponível para outros atendimentos); controle de desinfecção de ambulâncias, programadas ou extraordinárias; controle de eventos em áreas de riscos (locais de acesso perigoso); e controle de eventos com muitas vítimas, quando é necessário um processo especial para atendimento em mais de um hospital.

O software auxilia no acesso e na agilidade à informação. O gestor consegue ter a informação em tempo real da gestão e do todo da operação do SAMU. “Antes, era preciso verificar relatórios diariamente e consultar o próprio sistema, tarefa complicada se estivesse fora da unidade. Agora, com um aplicativo móvel, o gestor mesmo consulta a informação, onde e quando quiser. A emissão de relatórios diários não é mais necessária”, destaca Gustavo Albuquerque, engenheiro de soluções da Central 24 Horas. O modelo é aplicável, com algumas alterações, em outras unidades do SAMU, espalhadas pelo Brasil.

Os próximos passos

Na próxima fase, já em andamento, a Central 24 Horas quer medir os benefícios com a aplicação do PRTG. São dois passos. O primeiro é a incorporação da automação de processos. Por exemplo, no caso de um acidente múltiplo, a companhia utilizará a geolocalização das ambulâncias, dos hospitais e do local do acidente, para que o software PRTG possa se comunicar com as pessoas envolvidas por meio de mensagens, de forma que os funcionários dentro da ambulância saibam dos cuidados necessários. O segundo é o desenvolvimento de um app específico (para iOS e Android), customizando a ferramenta e incorporando painéis (dashboards, ou mapas na terminologia do software) do PRTG ao aplicativo, o que irá permitir à empresa visualizar as telas rapidamente. Essa customização trará maior segurança operacional e o app será disponibilizado apenas para clientes específicos da Central 24 horas.

Anteriormente, a Central 24 Horas trabalhava com o software Nagios que necessita de mais manutenção. Para Albuquerque, a mudança para o PRTG foi positiva, pois todos podem utilizá-lo por ser um software bastante intuitivo. Outros pontos positivos, na sua visão, são a flexibilidade, maior facilidade de interface e customização.