As primeiras etapas do contato entre paciente e hospital são simples. Primeiro, a triagem analisa o risco em que o cliente se encontra. Após o check up inicial, ele é encaminhado para o atendimento médico em consultório. É a partir deste ponto que os desafios começam a aparecer: muitos enfermos para poucos especialistas e os subsequentes desdobramentos disso, desde a demora em se conseguir assistência até a conduta inadequada. Então, como paciente e hospital podem ter ganhos e facilidades, com otimização do tempo e menor custo? E, acima de tudo, garantia de um diagnóstico preciso ao final do processo?

Neste contexto se destaca a Solução de Gestão Clínica ou Clinical Information System (CIS) da Agfa HealthCare, responsável por auxiliar os médicos na escolha da melhor conduta a ser tomada e fornecer protocolos clínicos padronizados conforme diagnósticos. A plataforma garante a qualidade nas etapas posteriores ao atendimento, responsáveis por trazer o retorno financeiro à cadeia da saúde como um todo.

O resultado é o alto nível de padronização entre pacientes com mesmos diagnósticos, redução nas readmissões de pacientes na emergência e maior agilidade no atendimento com menor tempo de espera. Além disso, a ferramenta gera receituários, prescrições, solicitações de exames, atestados e orientações automaticamente ao fim da consulta, o que norteia o profissional de saúde e ajuda a evitar a solicitação de exames desnecessários e prescrições inadequadas.

Com base nas informações passadas pelo paciente, o médico segue o fluxo no sentido top-down, de cima para baixo, abordagem formulada para fornecer uma visão geral do sistema. Mas o profissional tem autonomia para alterar algum fluxo sugerido, por exemplo, na conduta do tratamento, desde que justifique a escolha. Assim, o comitê clínico responsável do hospital toma conhecimento do processo de melhoria contínua e faz os devidos ajustes no fluxo.

O profissional também tem acesso à bibliografia utilizada pelo comitê na criação desse processo. Portanto, caso a sugestão seja aceita, o sistema fornece as saídas do protocolo, como medicações, exames, receituários, atestados, orientações para o paciente, entre outros. Se, por exemplo, o paciente for alérgico a alguma medicação indicada pelo programa, o sistema alerta o médico, bem como, se o exame sugerido no fluxo já fora solicitado para o paciente nos últimos dias.

Toda essa tecnologia é possível graças à evolução dos sistemas de registros eletrônicos de saúde (S-RES) e aos avanços de empresas de software. O atendimento finalizado com apenas alguns cliques redobra o ganho na área da medicina, pois além de otimizar o tempo despendido, diminui as chances de erros.

Os hospitais que já possuem esta tecnologia reduziram seus gastos, pois deixaram de realizar exames desnecessários e passaram a prescrever medicações mais assertivas, conforme o diagnóstico do paciente. Além disso, os tratamentos tornam-se mais eficazes, o que diminui consideravelmente o retorno de pacientes à emergência.

Valdir Soares, gerente de Produtos da Agfa HealthCare Brasil.