A biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb cresceu de sete para 16 o número de novos estudos clínicos de medicamentos no Brasil em 2016, comparado com o ano de 2015. O número representa um salto de 128%, que beneficiará aproximadamente 300 pacientes brasileiros. Destes 16 estudos, aproximadamente 80% estão relacionados a novas drogas para combate ao câncer, doença que deve atingir mais de 21 milhões de pessoas por ano em 2030, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) .
“A meta era abrir 12 novos estudos em 2016, mas felizmente a diminuição no tempo de aprovação de novos estudos pela ANVISA e CONEP, que passou de um ano para cinco meses, ajudou o nosso trabalho a superar o planejamento em quatro estudos”, explica o diretor associado de Pesquisa Clínica da empresa, Rafael Laurino.
Em números absolutos parece pouco, mas comparando-se com os resultados dos últimos anos, o crescimento é impressionante e demonstra uma tendência de fortalecimento da pesquisa clínica no Brasil. Outro importante indicador desse crescimento é a necessidade de contratação de pessoal. “Até 2015 a tendência era de estagnação, mas agora tudo mudou. Em janeiro contratamos três novos monitores de estudos e, até o fim do ano, a previsão é de contratarmos mais profissionais para a área”, afirma Rafael. Assim, a equipe que acaba de chegar a 31 profissionais dedicados exclusivamente à pesquisa, poderá crescer ainda mais, com a missão de conseguir superar a meta de abertura de pelo menos mais 16 novos estudos em 2017.
“A pesquisa clínica é uma ferramenta muito importante para viabilizar o acesso a novas drogas a pacientes que enfrentam doenças muitas vezes sem alternativa de tratamento. Além disso, acelera a entrada de novos medicamentos no país e contribui para a geração de novos empregos. As expectativas são muito positivas, queremos crescer muito mais nos próximos anos.”, conclui.
A Bristol-Myers Squibb é uma das três farmacêuticas que mais investem recursos para o descobrimento de novas terapias e, cada vez mais, tem focado na abertura de estudos também no Brasil. Anualmente, cerca de 25% do faturamento global é reinvestido em pesquisa e desenvolvimento, o que significa descobrir novas moléculas e realizar os testes clínicos necessários para a viabilização de novos medicamentos.