A Philips anuncia os resultados da segunda edição do Future Health Index (Índice do Futuro da Saúde), que aponta que somente um a cada cinco brasileiros acredita estar familiarizado com tecnologias voltadas ao cuidado da saúde. O estudo anual encomendado pela Philips pesquisou mais de 33 mil pessoas, de 19 países, sobre suas percepções em relação a se os sistemas de saúde estão prontos para enfrentar os desafios de saúde globais de longo prazo por meio do acesso a cuidados, adoção de tecnologia de cuidados conectados e integração do sistema de saúde.
“A pesquisa nos mostra que as tecnologias conectadas ao cuidado da saúde são cada vez mais utilizadas por profissionais e pacientes, no entanto, ainda há incertezas quanto interpretação e compartilhamento das informações obtidas com elas”, diz Renato Garcia Carvalho, CEO da Royal Philips no Brasil. “Vimos que apenas 29% dos entrevistados afirmaram saber quando devem compartilhar seus dados de saúde com o médico e apenas 30% sabe interpretar os resultados que a tecnologia oferece”, completa.
Entre os médicos, 52% relatou usar alguma forma de tecnologias de cuidados conectados em sua prática, e esses profissionais concordam com a população em geral sobre o poder dessas tecnologias para melhorar o tratamento de problemas médicos 93% e 81%, respectivamente.
Além do uso da tecnologia, um dos maiores desafios do sistema de saúde brasileiro está na integração de tecnologias e informações entre instituições de saúde. Embora as percepções sobre a integração do sistema de cuidados com a saúde sejam superiores à média global (média de 55,3 no Brasil frente a 54,9 de média para os 19 países), a média de realidade fica bem abaixo da média dos países pesquisados (8,7 vs 24,1). Uma possível explicação para a pontuação abaixo da média da realidade é o baixo investimento (em percentagem do PIB) em TI, serviços, software e conectividade nos cuidados com a saúde, em comparação com os outros países pesquisados.
A implementação de tecnologia de ponta no sistema de saúde do Brasil pode ser alcançada por meio de modelos de negócios inovadores e parcerias entre organizações públicas e privadas. Enquanto a adoção de novas tecnologias tem um custo, o benefício final supera significativamente o investimento inicial, especialmente quando ambas as entidades estão trabalhando em um objetivo comum. Os novos modelos de negócio permitem maior acesso a cuidados de saúde e adoção de tecnologia a um custo mais acessível para o sistema como um todo. A parceria público-privada da Philips na Bahia, por exemplo, alcançou 11 hospitais e realizou mais de 180 mil exames médicos em todo o sistema público a um custo mais baixo.
O estudo também revelou perspectivas interessantes, que incluem como os brasileiros olham para a saúde preventiva e como os profissionais médicos e pacientes através de diferentes espaços de saúde, como a cardiologia, estão aproveitando as tecnologias conectadas.