O Aché foi escolhido como melhor projeto de rastreabilidade no setor da saúde durante a 22ª edição do Prêmio Automação, promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, pela implantação da serialização e codificação dos cartuchos de medicamentos produzidos na planta de Guarulhos (SP). Iniciado em 2015 com o objetivo de atender às regulamentações da ANVISA e previamente aplicado em uma linha de produtos em São Paulo, a codificação com o uso do código GS1 DataMatrix pelo Aché é um dos projetos pioneiros no setor da saúde.

O Aché foi escolhido dentre 38 cases inscritos após a análise de critérios que avaliaram: a aplicação inovadora do código GS1 DataMatrix, os benefícios alcançados com a aplicação da serialização, a relevância do sistema e a aderência ao padrão GS1. Cada item recebeu sua nota e a análise dos dados foi feita por um júri técnico composto por profissionais renomados de diversas entidades, como CIESP, Abrafarma, Sebrae, entre outras. Além do projeto, foi avaliado também o esforço que o Aché tem feito para tornar a lei da rastreabilidade de medicamentos uma realidade no Brasil, investindo recursos e confiança em algo novo para o país desde o início da exigência da ANVISA.

A possibilidade do rastreamento dos medicamentos e a adoção de um código único para o Brasil e países do exterior são alguns dos pontos que levaram o Aché a investir neste projeto desde o início. “O código GS1 DataMatrix traz, em cada embalagem, informações adicionais do produto, como: o código, o lote e a validade, em um espaço menor, de forma simples e objetiva. Com esta leitura, conseguimos acompanhar todo o trajeto do medicamento, o que facilita nosso processo”, comenta o diretor industrial do Aché Márcio Freitas.

Investimento

Desde o início da adoção do código com a aplicação do projeto em linhas piloto no ano de 2015, o Aché já investiu R$ 23 milhões e a previsão é que sejam destinados cerca de R$ 20 milhões até a implementação em 100% das linhas, o que inclui também as demais unidades fabris: Melcon (Anápolis-GO) e a fábrica da Nortis (Londrina- PR). Atualmente, as fábricas de Guarulhos e das Nações Unidas, ambas em São Paulo, já contam com a tecnologia, assim como a recém-inaugurada planta do Aché em Cabo de Santo Agostinho (PE), que conta com a tecnologia em 100% das linhas.

Atualmente, aproximadamente 180 milhões de unidades de medicamentos produzidos pelo Aché já contam com o padrão GS1 DataMatrix.

Rastreabilidade de medicamentos

Até abril de 2022 todas as indústrias farmacêuticas nacionais devem estar de acordo com a Lei 11.903, que criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) e exigiu a inclusão da rastreabilidade na cadeia produtiva das empresas.

A rastreabilidade realizada pelo SNCM trará benefícios significativos, que vão desde uma maior segurança de pacientes e de profissionais em relação aos medicamentos utilizados, até um maior controle de produção e de logística, além de facilidades de fluxos e manutenção de padrões regulatórios de conformidade, segundo informações da ANVISA.